Desde que chegamos, fomos muito bem recebidas por todos os funcionários, especialmente pela diretora do museu, Rosângela da Silva, que logo nos apresentou a história tanto da Fazenda do Taquaral, como do próprio museu. Nós conhecemos todo o local, que contém, além do Museu do Café, o Instituto Brasileiro do Café, Arquivo Público Municipal e o Espaço Permanente de Artesanato.
Após isso, tivemos um primeiro contato com o acervo do museu e pudemos realizar uma atividade de reconhecimento das peças presentes no inventário. Pudemos constatar que a grande maioria das mesmas não se encontra mais no museu, e, de acordo com o relato dos funcionários, foram transferidas para outros museus da cidade e/ou perdidas.
No segundo dia do estágio tivemos contato com a responsável pela atual exposição, denominada “Cafeicultura em Campinas: trabalho escravo e imigrante”, Maristela de Camargo. Ela nos explicou a concepção dessa temática, pautada na importância dos trabalhadores, tanto negros como imigrantes, para a produção da riqueza gerada pelo café e controlada pelos barões, sem focar tanto nas questões tradicionais da violência e da escravidão. Ela nos mostrou alguns de seus projetos e palestras, já que ela é especialista em museologia, e também compartilhou conosco as idéias da futura exposição que será feita no museu. Realizamos interessante atividade quando pudemos elaborar, em teoria, idéias para uma possível exposição com os objetos disponíveis no acervo. Pensamos em montar uma sala de jantar, onde estaria posta uma mesa de café colonial, em que também estivessem presentes instrumentos referentes à produção do café. Desse modo, criaríamos um espaço em que objetos referentes à elite da época estariam mesclados com ferramentas e utensílios dos trabalhadores, de modo que o café aparecesse como elemento de ligação, e presente na realidade tanto do senhor e sua família, quanto do escravo e/ou do imigrante.
Também pudemos entender o funcionamento burocrático da administração do Museu com a funcionária Carla, que foi muito simpática e permitiu que nós tomássemos contato com os papéis referentes a várias das atividades e funcionários do local. O trabalho dela é bastante minucioso e exige grande responsabilidade, já que ela realiza toda a intermediação entre o museu e a prefeitura da cidade. Exemplo de documentos que vimos foi a requisição de escolas para visitação no museu, como também a documentação necessária para fazer o pedido de férias dos funcionários.
Outra atividade realizada foi a de fotografar alguns objetos e peças do museu para a possível exposição que pensamos anteriormente. Infelizmente, o curto tempo do estágio não permitiu que aprofundássemos esse pequeno projeto, mas algumas das imagens estão registradas abaixo:
Após isso, tivemos um primeiro contato com o acervo do museu e pudemos realizar uma atividade de reconhecimento das peças presentes no inventário. Pudemos constatar que a grande maioria das mesmas não se encontra mais no museu, e, de acordo com o relato dos funcionários, foram transferidas para outros museus da cidade e/ou perdidas.
No segundo dia do estágio tivemos contato com a responsável pela atual exposição, denominada “Cafeicultura em Campinas: trabalho escravo e imigrante”, Maristela de Camargo. Ela nos explicou a concepção dessa temática, pautada na importância dos trabalhadores, tanto negros como imigrantes, para a produção da riqueza gerada pelo café e controlada pelos barões, sem focar tanto nas questões tradicionais da violência e da escravidão. Ela nos mostrou alguns de seus projetos e palestras, já que ela é especialista em museologia, e também compartilhou conosco as idéias da futura exposição que será feita no museu. Realizamos interessante atividade quando pudemos elaborar, em teoria, idéias para uma possível exposição com os objetos disponíveis no acervo. Pensamos em montar uma sala de jantar, onde estaria posta uma mesa de café colonial, em que também estivessem presentes instrumentos referentes à produção do café. Desse modo, criaríamos um espaço em que objetos referentes à elite da época estariam mesclados com ferramentas e utensílios dos trabalhadores, de modo que o café aparecesse como elemento de ligação, e presente na realidade tanto do senhor e sua família, quanto do escravo e/ou do imigrante.
Também pudemos entender o funcionamento burocrático da administração do Museu com a funcionária Carla, que foi muito simpática e permitiu que nós tomássemos contato com os papéis referentes a várias das atividades e funcionários do local. O trabalho dela é bastante minucioso e exige grande responsabilidade, já que ela realiza toda a intermediação entre o museu e a prefeitura da cidade. Exemplo de documentos que vimos foi a requisição de escolas para visitação no museu, como também a documentação necessária para fazer o pedido de férias dos funcionários.
Outra atividade realizada foi a de fotografar alguns objetos e peças do museu para a possível exposição que pensamos anteriormente. Infelizmente, o curto tempo do estágio não permitiu que aprofundássemos esse pequeno projeto, mas algumas das imagens estão registradas abaixo:
Alguns objetos decoração: Pinha de louça e Prato de porcelana portugueses; Imagem de Nossa Senhora
Também tivemos um rápido contato com a atividade da recepcionista, Rosana. O trabalho dela exige carisma e simpatia, além de paciência e atenção para lidar com o público, que em média é de 500 a 600 visitantes por mês. Ela também orienta as pessoas para que não toquem nos objetos, não entrem sem camisa, portando alimentos; enfim, as regras básicas do bom comportamento esperado no museu. É importante mencionar que o Museu do Café, diferentemente de outros locais, permite que os visitantes fotografem a exposição, tanto que em um dos dias havia uma representante do jornal “Diário do Povo” que foi tirar algumas fotos.
Outro interessante contato que tivemos foi com a historiadora/pesquisadora que trabalha no museu, Sonia. Ela nos levou ao Arquivo Municipal e nos deixou ajudá-la com sua atual pesquisa, em que ela está levantando fontes sobre a história da Fazenda Taquaral. No arquivo, também pudemos ver alguns documentos da cidade, antigos e outros mais recentes, além de conhecer a responsável pela organização do acervo, que foi muito atenciosa e nos disse que muitos estudantes da Unicamp freqüentam o local para realizar suas pesquisas.
É também importante destacar a qualidade da limpeza do local, a cargo da funcionária Madalena, o que nos chamou muita atenção, pois sempre que fomos ao estágio, o Museu se encontrava em ótimas condições, em todas as suas dependências. Também o senhor responsável pela segurança sempre foi muito atencioso conosco. O ambiente de trabalho é muito agradável, pelo pouco tempo que estivemos presentes.
O gabinete temático do prefeito montado dentro do Museu é utilizado quando ocorrem reuniões com pessoas importantes, como ministros, governador, outros prefeitos. É um espaço que se relaciona historicamente com a temática do museu através da sua ligação com o desenvolvimento ferroviário da cidade, e alguns de seus móveis são originais de antigas ferrovias da região. Abaixo seguem algumas imagens:

Gabinete Temático do Prefeito
Após essa curta, porém enriquecedora experiência, chegamos a conclusão de que foi muito positiva, especialmente pelo contato com profissionais competentes e atenciosos, que nos auxiliaram a entender a lógica e o funcionamento do museu, e assim abranger nossas opções no futuro exercício da profissão de historiador.

Outro interessante contato que tivemos foi com a historiadora/pesquisadora que trabalha no museu, Sonia. Ela nos levou ao Arquivo Municipal e nos deixou ajudá-la com sua atual pesquisa, em que ela está levantando fontes sobre a história da Fazenda Taquaral. No arquivo, também pudemos ver alguns documentos da cidade, antigos e outros mais recentes, além de conhecer a responsável pela organização do acervo, que foi muito atenciosa e nos disse que muitos estudantes da Unicamp freqüentam o local para realizar suas pesquisas.
É também importante destacar a qualidade da limpeza do local, a cargo da funcionária Madalena, o que nos chamou muita atenção, pois sempre que fomos ao estágio, o Museu se encontrava em ótimas condições, em todas as suas dependências. Também o senhor responsável pela segurança sempre foi muito atencioso conosco. O ambiente de trabalho é muito agradável, pelo pouco tempo que estivemos presentes.
O gabinete temático do prefeito montado dentro do Museu é utilizado quando ocorrem reuniões com pessoas importantes, como ministros, governador, outros prefeitos. É um espaço que se relaciona historicamente com a temática do museu através da sua ligação com o desenvolvimento ferroviário da cidade, e alguns de seus móveis são originais de antigas ferrovias da região. Abaixo seguem algumas imagens:
Gabinete Temático do Prefeito
Após essa curta, porém enriquecedora experiência, chegamos a conclusão de que foi muito positiva, especialmente pelo contato com profissionais competentes e atenciosos, que nos auxiliaram a entender a lógica e o funcionamento do museu, e assim abranger nossas opções no futuro exercício da profissão de historiador.
Fachada do Museu do Café
No acervo
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