sábado, 24 de novembro de 2007

Museu de História Natural

Seguem algumas informações acerca das atividades realizadas no Museu de História Natural (MHN), pelos estudantes Adriano Bonotto e Thiago Ribeiro.

O MHN localiza-se no Bosque dos Jequitibás, tendo sua área tombada (já se circunscreve no interior do próprio bosque) pelo CONDEPHAAT (1970) e pelo CONDEPACC (1991). Além do museu propriamente dito, é formado pelo Aquário Municipal, pela “Casa dos Animais Interessantes” e por um Centro de Educação Ambiental. Consta com um acervo de cerca de 2000 peças, e recebe em média 100 mil visitas por ano.

1ª Semana

26/10. Primeiramente conversamos com os responsáveis pela coordenação de nossas atividades, Flavio Jorge Abrão e Denise Soares Polydoro Coutinho, que perguntaram quanto à nossa proposta inicial de atividade. Nossa idéia básica era realizar uma análise da constituição museológica do espaço, da maneira como era apresentado o discurso cientifico e como este era recebido (percebido), em termos gerais, pelo público, particularmente no que diz respeito à historicidade tanto do discurso científico (teoria da evolução em particular) quanto da taxonomia e filogenia.

Contudo, mal foi apresentada a proposta, os responsáveis pelo museu, assim como outra funcionária, Isabel Pagano, propuseram outra atividade. Como o museu comemorará 70 anos em 2008, pensaram que seria interessante tentar realizar um levantamento histórico do próprio museu em sua relação com o bosque – já que nunca algo do gênero foi realizado, e toda contribuição poderia ser significativa, já que em geral os funcionários são biólogos (somente uma das funcionárias é especializada na área de patrimônio).

Esta proposta pareceu-nos muito mais frutífera, tanto por abandonar a aparência por vezes estéril da proposta anterior, quanto por se tratar – e isto era o mais importante - de algo que contribuiria não apenas para os estagiários, mas para o museu propriamente dito.

Por fim, tratamos de combinar com os responsáveis o prosseguimento de nossas atividades, que ficariam circunscritas basicamente ao arquivo do MHN, ao CONDEPAAC e ao Arquivo Histórico Municipal.

2ª Semana

31/10. Começamos trabalhando com a documentação do próprio MHN. Foram lidos diversos documentos, em geral da caráter administrativo e/ou burocrático, como os documentos do Projeto de Reforma do Museu, um modelo de questionário voltado para o público infantil no período de férias, dados orçamentários, plano de planta do museu, notícias de jornais, livros de registro do acervo, etc.

3ª Semana

05/11 e 09/11. Fomos ao CONDEPAAC trabalhar com documentação referente ao processo de tombamento do Bosque dos Jequitibás (e portanto do próprio museu), além de notícias de jornais. Na mesma semana, voltamos ao MHN e continuamos a trabalhar com a documentação do local.

4ª Semana

13/11. Trabalhamos com documentação no Arquivo Histórico Municipal, basicamente os relatórios anuais dos serviços realizados pela prefeitura, além de uma dissertação de mestrado que tratava do Bosque dos Jequitibás.

5ª Semana

22/11. Continuamos o trabalho com os relatórios e com a dissertação. Tristemente, fomos informados que o arquivo havia recebido a pouco tempo, uma boa quantidade de documentação da Secretaria Municipal de Cultura (órgão ao qual o MHN está vinculado), mas como está totalmente fora de ordem, ainda não havia disponibilidade de consulta.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Museu de Arte Contemporânea (Macc) - Primeiras Impressões

as crianças na monitoria



A enorme biblioteca



Ao chegarmos no Macc no primeiro dia de estágio, Fernando, diretor do museu - que ocupa também o cargo de curador das exposições - nos recebeu e apresentou a exposição do pintor cearense Aldemir Martins (esta acontece até o dia 25 de Novembro e vale muito uma visita informal!), nos explicando seu trabalho como curador desde a aquisição das peças até a montagem final das exposições. Fernando nos "convidou" a analisar algumas das gravuras para que pudéssemos compreender os sentimentos que a arte transmite ao seu observador. Após essa experiência, mostrou-nos a parte administrativa, o que inclui uma pequena biblioteca com meia dúzia de livros mal cuidados e distribuídos, alguns soltando as páginas em prateleiras empoeiradas, abrigadas em uma pequena biblioteca de espaço, se muito, 2m x 2m, com uma mesa e 2 cadeiras (esse espaço acabou se transformando em nossa morada dentro do museu pelas 2 semanas seguintes). Até mesmo uma pequena barata morta foi encontrada e carinhosamente apelidada de Joe.
Além disso, vimos a parte do acervo, que nos pareceu ser tão bem cuidado quanto a biblioteca. Por falta de verba, esse espaço não possui os pré-requisitos adequados para a conservação de suas 600 peças. Inclusive, quando Fernando tirou um dos quadros no lugar para nos mostrar, ficamos com medo de que o quadro pudesse quebrar ao meio. A falta de verba afeta todas as instãncias do museu, desde a impossibilidade de salas climatizadas (há apenas uma no espaço de exposição) até a contratação de monitores. Segundo Fernando, antigamente haviam monitores fixos que acompanhavam as visitas escolares, e o museu contava inclusive com um espaço para oficinas de arte. Com a mudança de diretriz da prefeitura, essas atividades tornaram-se inexistentes.

Apesar de cumprirmos pouco mais de 8 horas por semana, segundo o próprio Fernando, o tempo total de estágio era pouco para que pudéssemos desenvolver plenamente qualquer atividade mais técnica. Portanto na primeira semana de estágio, fomos encarregadas de ler alguns livros da extensa biblioteca. Na segunda semana, decidimos nos envolver também com o trabalho de monitoria escolar. Essas por vezes foram frustrantes, como quando recebemos 40 alunos de oitava série que não ewstavam nada interessados na exposição. Em outras, foram gratificantes, como a vez que vieram uns 60 alunos de segunda série que pareciam deslumbrados em meio a tantas obras coloridas (característica das obras de Aldemir Martins).
No momento, lutamos para que Fernando nos permita participar mais ativamente nas 2 últimas semanas, se não catalogando o acervo, pelo menos averiguando o que este possui.





Mariana Marangoni e Mareska



segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Avaliação e sugestões

Quem seguiu a discussão no texto do Fernando viu que há uma demanda com sugestões para a disciplina e avaliações sobre as atividades da HH690. Portanto, trata-se de uma análise global da disciplina: do UPA até aqui.
Fiquem à vontade para tecer seus comentários e contribuir para o aperfeiçoamento da proposta.